A Serra do Curral é a moldura da capital; o Mirante Mangabeiras, a janela para entender esse quadro.
Juntos, entregam um encontro rápido com a cidade: relevo à vista, brisa fresca e um pôr do sol que colore a skyline. Cabe na agenda de quem tem poucas horas e rende aquele respiro que muda o humor da viagem.
Paisagem e leitura da cidade
Do deck, dá para “ler” Belo Horizonte com calma: bairros desenhados nas encostas, faixas de avenidas, manchas verdes de parques e, ao fundo, o contorno da serra.
Repare como a luz desliza pelos prédios no fim da tarde e como o vento sobe do vale, são pistas de por que a serra virou símbolo e direção para quem vive aqui.
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Trilhas e caminhadas para todos os ritmos
Nos arredores do parque, há passarelas e caminhos curtos, planos e sinalizados, além de trilhas de terra batida sob sombra.
Quem quer só um descanso fica pelos decks; quem prefere alongar a passada pode estender por mirantes menores. Tênis confortável, água e protetor dão conta do recado.
Pôr do sol e fotografia sem perrengue
Chegue com antecedência: a “hora dourada” lota. Varie ângulos entre grade, deck e laterais com vegetação para fugir do enquadramento óbvio.
No celular, toque no horizonte para travar foco e diminua um pouco a exposição; em câmera, uma velocidade um pouco mais alta ajuda quando o vento bate.
Como chegar e aproveitar
De aplicativo, a subida é direta e dispensa a vaga nos fins de semana.
Quem vem do centro pode usar ônibus que deixam a uma caminhada curta do parque — vale checar o ponto no app antes de sair.
Combine a volta ainda lá em cima: o sinal oscila quando a luz cai e não é hora de improvisar.
A capital mineira possui diversas chegadas, seja pelo aeroporto de Confins ou pela rodoviárias, confira sempre o horário de sua passagem de ônibus ou de avião para chegar antes do mirante fechar.
Clima e cuidados práticos
Roupas leves durante o dia, um agasalho fino para o entardecer. Hidrate-se, evite atalhos fora da trilha e caminhe atento — fone alto faz perder aviso e passo.
Se o plano é esticar depois do pôr do sol, prefira permanecer em dupla.
Onde encaixar depois do mirante
Dá para encerrar com café nas redondezas, seguir para a Savassi e jantar sem pressa ou escolher um boteco clássico para um tira-gosto mineiro.
Em outro período do dia, combine com a Pampulha: arquitetura, jardins e lago completam a leitura da cidade vista do alto.
Responsabilidade ambiental na serra
A área é sensível. Leve seu lixo de volta, mantenha distância da fauna e não retire pedras ou plantas.
Nada de cigarro, fogueira ou drone sem autorização — a melhor lembrança é voltar deixando tudo como encontrou.
Quando ir e como evitar filas
Após frente fria, o ar costuma ficar mais transparente e a vista, nítida. Sábados e feriados pedem chegada cedo; em dias úteis, o pôr do sol é mais tranquilo.
Antes de sair, confira horário de funcionamento e possíveis interdições do parque, pequenos ajustes de agenda são comuns.
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Para fechar com o horizonte na memória
A visita à Serra do Curral e ao Mirante Mangabeiras é aquele respiro certeiro que ajuda a “ler” Belo Horizonte de uma vez só: relevo, bairros, vento e luz em diálogo.
Planeje o horário para pegar o entardecer, chegue com calma e deixe alguns minutos apenas para olhar — sem foto, sem pressa.
Respeite as trilhas, carregue o que trouxe e guarde o silêncio que costuma nascer quando o sol desce.
Dá para emendar a noite com um café, a Savassi ou um boteco clássico; o importante é sair com a cidade desenhada na cabeça e vontade de voltar.