O mercado de ETF vem crescendo cada vez mais, especialmente por causa da facilidade em investir no índice, além da possibilidade de acesso rápido ao investimento.
Dentre as opções, encontramos o DEFI11, que é um excelente produto para os investidores que desejam explorar um pouco mais os títulos descentralizados e seguros. É válido lembrar que, muito embora se pareça com o sistema descentralizado das moedas digitais, o DeFi não possui relação direta com elas.
Para te ajudar a entender um pouco mais sobre ele, leia este artigo até o final para entender um pouco melhor do que se trata esse sistema e quem pode começar a investir nele. Aproveite e conheça mais a fundo esse sistema.
O que é DEFI11?
DeFi é uma sigla para “Sistema de Finanças Descentralizadas”, fazendo com que o DEFI11 seja um ETF que tenta replicar esse índice.
Esse sistema possui regulação direta por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), utilizando-se como um fundo de investimento. Depois de muito tempo no mercado, a Hashdex, gestora do DeFi, decidiu negociar o ETF em terras brasileiras.
O desenvolvimento do ETF se deu a partir de uma parceria direta com a CF Benchmarks, que pode ser vista como um dos principais provedores ao redor do mundo, voltado para índices cripto. Seu espelhamento tem como base o CF DeFi Modified Composite Index, que é um índice renomado, seguindo critérios elegíveis para representar o mercado.
Como ele funciona?
É importante conhecer bem um ETF antes mesmo de investir nele. Sendo assim, é válido informar que o DEFI11 possui três sub-portfólios que visam trazer maior exposição para os elementos da cadeia de valor de um sistema descentralizado. São eles:
- 1º sub-portfólio: esta fase corresponde a 70% do total do índice. Sua representação fica por conta dos protocolos DeFi, que variam entre empréstimos, seguros, derivativos, exchanges e gestão de recursos;
- 2º sub-portfólio: nesta outra fase, há uma representação de 15% dos ativos totais do índice. É responsável por representar o suporte voltado para os protocolos desse sistema sem centralização;
- 3º sub-portfólio: por fim, há esta fase que corresponde, também, a 15% do total do índice. Nela, as plataformas de smart contracts estão representadas, onde elas são as blockchains nativas onde as transações passam a ser validadas e seguem para um registro.
Funcionalidade do DeFi: como entender?
O ecossistema de finanças descentralizadas foi fundado, aproximadamente, no ano de 2015, onde havia uma promessa de que seria semelhante ao bitcoin. No entanto, é importante lembrar que o DeFi não é uma moeda digital, mas corresponde a um sistema completo, onde o foco está voltado para a entrega de serviços financeiros.
A plataforma é vista como uma maneira de simplificar a solicitação de seguros, empréstimos e negociações de ativos. Sendo assim, a promessa é a de proteger a identidade dos intermediários, oferecendo um sistema mais seguro e longe de fiscalizações que, consequentemente, geram taxas e cobranças.
Dentro desse sistema, as pessoas que investem são responsáveis pelo dinheiro que armazenam, podendo controlá-lo desde a maneira como é aplicado até a forma como será utilizado.
Todas essas transações podem ser realizadas ao longo das 24 horas de todos os dias, sem qualquer limite de valores ou restrições.
Quem pode comprar DEFI11?
É válido dizer que qualquer pessoa pode comprar DEFI11, tendo em vista que ele funciona como um sistema descentralizado.
No entanto, é necessário conhecer um pouco sobre o universo dos investimentos para garantir um bom negócio e, também, saber como obter um retorno financeiro expressivo.
É válido lembrar que a maior parte dos ETF’s está disponível para os investidores individuais. Isso quer dizer que qualquer pessoa que possua uma conta em uma corretora, ou em qualquer outra plataforma de investimento, pode comprar e vender essas cotas, utilizando o dinheiro da forma desejada.
Categorias do DEFI11
O desempenho que o DEFI11 replica é o do CF DeFi Modified Composite Index, oferecendo uma oportunidade de representação do mercado de finanças descentralizadas. Esse índice precisa contar com 12 ativos, sendo eles divididos em 3 categorias diferentes:
- Protocolos DeFi: nesta categoria, são oferecidas soluções práticas e com modernidade para vários serviços financeiros, como Maker, AAVE, Unisawapp, Curve e AMP;
- Protocolos de Suporte: nesta segunda categoria, há um auxílio para os protocolos DeFi com a utilização de serviços de armazenamento e consulta de dados, além de soluções de escalabilidade e verificação de identidade, utilizando tokens como Chainling e Polygon;
- Plataformas de Registro: por fim, o blockchain é aplicado, onde as transações passam a ter validade e são registradas, o ativo apresentado na carteira será o Ethereum.
O mercado de criptomoedas, e também de rendimentos descentralizados, tem ganhado cada vez mais adeptos e, consequentemente, mais investimentos. Por isso, saiba um pouco mais sobre esse tipo de opção para investir o seu dinheiro com segurança, diminuir os riscos e ter retorno significativo a longo prazo.